quinta-feira, julho 07, 2005

“Mano, só para dizer que está tudo bem comigo e com a *****.

Por favor, telefoona ‘a Paz e Mama e Papa, OK?

Obrigado!”

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“Obrigado, um abraco. Um dos autocarros expodiu mesmo na praca onde eu e a Nidaa moramos…”

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“Está tudo a trabalhar, mas ouvem-se imensas sirens.

A ***** ainda nao pode sair. Seja como for, a minha paquistanesa deve estar agora a dormir a sesta! Ela nao me falou de nada de estilhacos, nao sei. A bomba foi do outro lado da praca. A praca tem mais ou menos o tamanho da praca da Igreja, em Alvalade.”

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“A ***** ouviu o barulho da explosao.
Foi depois de eu sair.

Eu saí 'as 8:50 e passei em Tav. Square a essa hora. Fui para o metro. Estava fechado, voltei para Tav Sq para o autocarro. Deviam ser umas 9:05.

Parece que a bomba ali foi pelas 9 e meia, quando estava a chegar ao trabalho.

As outras acho que foram antes.

Está tudo calmo, mas vou ter um bocado de medo para voltar para casa. Vou a pé, claro.”