História de Amor Pimba entre M. e Rute Marlene
No finzinho de 'certa e trenada' noite de copos, M. vê-se, às 7 da manhã, em alta festa, na vivenda de Rute Marlene, sita (sempre quis escrever esta palavra) em Palmela. Rute (ou será antes Ruth?), atingida pela seta do cupido e desconhecendo que M. vive desconectado do mundo pimba e absorto noutras realidades, pergunta-lhe se ele é seu fã.
M., sempre cavalheiro (mas tomando Rute Marlene por mais uma cabeleireira do Fogueteiro) diz-lhe boquiaberto, que sim, que é seu fã. Rute, comovida com a resposta de M., coloca no aparelho de dvd da sua mezanina (sempre quis escrever aparelho de dvd + mezanina), a gravação de um dos seus concertos, na qual se ouve o povo em êxtase, a gritar 'Rute Marlene, Rute Marlene' e Rute a cantar o refrão do seu êxito 'Chupa no Dedo'. M., subitamente elucidado sobre a verdadeira identidade da menina, diz então a Rute - 'sou teu fã, Rute Marlene, amo a tua música 'Chupa no Dedo'. Rute chora, diz a M. que são almas gémeas e mostra-lhe a vista da mezanina, que a inspira na composição das suas músicas. M. debruça-se na janela coberta de cortinas artisticamente tricotadas pela mãe de Rute, vislumbra duas laranjeiras sem folhas no quintal do vizinho e diz (mente) a Rute: 'És uma pessoa linda'.
Já sóbrio, M., que nunca tinha atravessado o rio para a margem sul, tenta chegar à capital. No cais ao qual por sorte conseguiu chegar, M., vendo quatro barcos atracados, pergunta educadamente ao vendedor de bilhetes - qual deles é que vai para Lisboa? A salvo, em terra firme alfacinha, M., introspectivo, em jeito de flash-back, faz a panorâmica da noite: 'Como são baratos os bilhetes da carreira! apenas sessenta sétimos.'
M., sempre cavalheiro (mas tomando Rute Marlene por mais uma cabeleireira do Fogueteiro) diz-lhe boquiaberto, que sim, que é seu fã. Rute, comovida com a resposta de M., coloca no aparelho de dvd da sua mezanina (sempre quis escrever aparelho de dvd + mezanina), a gravação de um dos seus concertos, na qual se ouve o povo em êxtase, a gritar 'Rute Marlene, Rute Marlene' e Rute a cantar o refrão do seu êxito 'Chupa no Dedo'. M., subitamente elucidado sobre a verdadeira identidade da menina, diz então a Rute - 'sou teu fã, Rute Marlene, amo a tua música 'Chupa no Dedo'. Rute chora, diz a M. que são almas gémeas e mostra-lhe a vista da mezanina, que a inspira na composição das suas músicas. M. debruça-se na janela coberta de cortinas artisticamente tricotadas pela mãe de Rute, vislumbra duas laranjeiras sem folhas no quintal do vizinho e diz (mente) a Rute: 'És uma pessoa linda'.
Já sóbrio, M., que nunca tinha atravessado o rio para a margem sul, tenta chegar à capital. No cais ao qual por sorte conseguiu chegar, M., vendo quatro barcos atracados, pergunta educadamente ao vendedor de bilhetes - qual deles é que vai para Lisboa? A salvo, em terra firme alfacinha, M., introspectivo, em jeito de flash-back, faz a panorâmica da noite: 'Como são baratos os bilhetes da carreira! apenas sessenta sétimos.'
1 Comments:
O mais extraordinario Zeka, e que o conto de fadas e verdadeiro. Eu conheco M. que conhece Rute e por ai fora, mas tenho de proteger a identidade do primeiro, que achou que do Tejo partiam cacilheiros para a Noruega - dai a pergunta, qual dos barcos vai para Lisboa?
Mais uma vez, desculpem a falta de acentos, mas estou a usar um laptop de teclado ingles...
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