Primeiro foi o excelente novo filme de Ken Loach "A Brisa da Mudança" sobre o embrião do IRA. Filme muito bom mas muito duro. Com o avançar da idade começo a escolher os filmes de que gosto não só pela sua qualidade mas também pelo que me fazem sentir. O filme é muito bom mas muito triste - fez-me sofrer um bocado em demasia para o meu gosto.
Depois foi o reencontro com disco que há uns 17 anos fez as minhas delícias: "Fisherman's Blues" dos Waterboys. Voltar a ouvilo em CD é muito bom pois podemos transformar um excelente disco numa obra prima, eliminando as 2 canções que estão lá a mais (We will not be lovers e World Party) e juntando-lhe algumas do disco de extras. O texto de Mike Scott no livrinho é muito interessante e conta como uma viagem de fim de semana à Irlanda se transformou numa estadia por mais de 2 anos e numa viagem às origens do rock. O disco transporta-nos nessa viagem. A mim, e a uns quantos que eram adolescentes nos finais dos anos 80, transporta ainda ao excelente concerto no Campo Pequeno que terminou com a banda a tocar no camarote presidencial.