quarta-feira, fevereiro 22, 2006

O Tuga e a dívida

- Épá orienta-me aí cem éros, fáxavor. Mas depois não te esqueças de me lembrar de te pagar pá, que eu nunca me lembro dessas merdas, tázaver? é pá obrigadinho, ãh.

.... Três meses depois

- Épá, é verdade secalhar dava-me jeito que me pagasses os 100 éros que eu te emprestei naquele fim de semana. Desculpa lá pá, se não te fizer diferença...
- Épá! Não te passa nada, ãh? Tavas a achar que te ía ficar a dever, não? Secalhar tavas com medo que não te pagasse. Vê lá pá. ouve lá.....! Pago-te já, meu. Xiça!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Too much information

Ontem ao ler uma flash, lux ou vip de há umas semanas, fiquei a saber que a Elsa Raposo perdeu o bebé nos primeiros meses de gestação e que agora encontra todo o apoio nos braços do seu namorado Gonçalo Diniz. Até aqui tudo bem. Mais à frente, a revista entrevista o ginecologista da empresária que, gentilmente, nos informa que, depois de a ter observado, informou Elsa que nas próximas semanas não poderá ter relações sexuais com o seu parceiro (nem com outro parceiro, suponho, não vá a Elsa ter ideias....), só se for nos moldes tais e tais, etc. E depois passa a explicar em detalhe, porquê e como.
Os leitores da lux, flash, ou vip agradecem a informação prestada (e o pior é que agradecem mesmo).

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Esquerda ou Direita? III

Recomendo vivamente a leitura deste exclusivo do Correio da Manhã. A notícia, de grande interesse jornalístico, esclarece-nos que Margarida Marante, após o seu divórcio "sentia-se como um pintainho" e que se envolveu com um ex-presidiário e seu guarda costas que acabou por se transformar em seu raptor e que foi responsável por "longos meses de terror físico e psicológico, nos quais Marante chegou a ver uma arma de fogo introduzida no seu sexo". Mas se a notícia é boa, o melhor são os comentários dos leitores:

"Conheci esta senhora pessoalmente. Esta história deve estar mal contada."

"Não me espanta nada disto. Conheci a Margarida Marante de quem fui colega. Mulher pouco estável sempre com um pé a fugir para o chinelo. Não tenho dúvidas que é o princípio do fim de um ídolo com pés de barro. Mas ficará bem financeiramente com as ajudas dos ex-maridos. Mulher esperta, a Marante...."

"Eu quero acreditar nela que isto é verdade e assim não acredito em mais ninguém (mulher). Frágil estava e caiu? Todas as casadas começam na brincadeira e acabam mal nos braços deles, todas e mal na vida e na familia e tb na sociedade. Que mal para os filhos, ela acabou por ser culpada, conhecia-o ou não?alem do mais é um homem estranho á familia e sem futuro, nem quero acreditar, nisto!"

"Pois é vendo bem toda esta historia está mal contada, mas é mais uma de gente que se julga muito importante e inteligente e afinal andam metidos em trapalhices com gente de comportamento e moral abaixo de cão... Não se pode é ir muito fundo nestas coisas porque senão muita coisa e gente suja vem ao de cima e isso não interessa, não é meus amigos?"

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Is it a bird??? Is it a plane???


Image hosting by Photobucket

Hoje em dia é possível transformar homens em mulheres e vice-versa.
Sabemos agora que também é possível transformar mulheres em homens para depois tentar reverter o processo, isto é, voltar a transformá-los em mulheres. No entanto, após experiências (vá lá que não testaram em animais) com a jornalista Manuela Moura Guedes, verificamos que o processo ainda tem falhas.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Blasfémia

As imagens são muito bonitas, parece que estamos a ver quadros no Louvre. O Burt Lancaster vai muito bem apesar da dobragem. Os diálogos são bons e está lá a grande frase "Tudo tem que mudar para que tudo fique na mesma". Deixa-nos a pensar na evolção das sociedades e tudo isso. E deixa-nos com sono! Dores de costas e desconforto! O filme é chato e devia ter menos uma hora. Não acreditem em quem vos disser que "O Leopardo" é um dos melhores filmes de sempre. Ah, e cuidado com os intelectuais que frequentam o Nimas. Eles não se lavam.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Marketing Tuga

A incontrolável ânsia que as empresas portuguesas têm de mudar de imagem levou ao esgotar de novas ideias. Assim, os marketeers portugueses dedicaram-se à cópia.

Logotípos da Tui (agentes de viagens) e British Midland:


Logotípos da EDP e TMN (imagens remodeladas recentemente):


quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Sex Codex

Quando os nossos posts são plágios ou links para grandes posts noutros blogs, pode tratar-se do princípio do (nosso) fim. Neste caso espero que não. Este belo texto, excerto do best-seller português Codex 632, encontrei-o no Estado Civil, e não resisto a publicá-lo aqui também.
Por todas as razões: o Orelhas está definitivamente na minha caderneta (depois desta leitura, ex aequo com o jpp), o livro é uma imitação alarve do mauzote Código da Vinci, e o melhor de tudo: descreve a mais foleira cena de sexo ou sedução (nem se percebe bem de que é que se trata) com as palavras mais javardas-margem-sul-pseudo-eróticas da história da literatura light portuguesa. Venha a Margarida Rebelo Pinto. Atenção ao que se segue abaixo, não se entusiasmem!

“Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas.”

Tomás quase se engasgou com a sopa.

“Como?”

“Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas”, repetiu ela, como se dissesse a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. “Gostava de provar?”

Tomás sentiu uma erecção gigantesca a formar-se-lhe nas calças.

Incapaz de proferir uma palavra e com a garganta subitamente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul; era lácteo como a sopa, com um largo mamilo rosa-claro e a ponta arrebitada como uma chupeta. A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca.

Tomás não resistiu.

Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente; o seio era quente e macio, tão imenso que afundou nele a cara. Encheu as palmas das mãos com os dois seios e apertou-os como se fossem almofadas, numa pulsão de luxúria, queria-os sentir fofos e gostosos. Enquanto ele a mamava (...).

(O Codex 632, Gradiva, 11 ª edição, Dezembro 2005, págs. 161-162