Quem são os pais de Mário?

Fico feliz por ti, Mário, mas se os amas porque é que os escondes?

What Happened to Valentona Torres?

Pergunto-me o que se terá passado com Valentona Torres, desde o momento em que se apaixonou pelo romântico intérprete de 'Linda, é linda esta Balada que te dou' e a sua entrada para a 1ª companhia.

E a verdade é esta: quando mais precisou, ninguém lhe deu a mão. Se recuarmos no tempo, veremos que, ainda em dueto com o pérfido e sonso Armando Gama, Valentona tentou lançar um alerta através da música: '"A gente já não fala, só grita, só grita, É sempre a mesma coisa, só fita, só fita", mas ninguém ligou. Era o princípio da crise, que lhe deu sobretudo, para comer. Agora é o que se vê.

Classificados

Viciada procura quarta série em dvd, para administração em doses diárias. Resposta a este blog.

Mais uma pérola do vinil

Na capa deste álbum gravado em stereo nos estúdios internacional, no ano de 1979, poderão reconhecer o Avô Cantigas, o João Pedro Pais e o burro Pavarotti (da quinta das celebridades). Na altura, ninguém achou estranha a associação Velho, Menino, Burro. Enfim... Tudo bem.

Agora, para algo completamente sério...

Depois de um comentário ao meu post anterior, resolvi tirar a fotografia do meu profile. Por favor, aqui não, lamento.
Poupem-nos os comentários tipo linguagem do 'clube de fãs do João Pedro Pais':

- Tens um blog lindo
- O teu sorriso é maravilhoso
- Jocas fôfas
- Amo-te muito
- Hoje a lua desceu sobre mim

e merdas afins

Obrigadinhas

Ponto de encontro

Devastatin' Dave - the turntable slave, enviou esta fotografia (do seu primeiro e único álbum zap, rap, zup ou lá o que é) ao Almiscarado, na esperança de ser reconhecido pelo seu meio irmão português, Madi. Madi, se estás a ler este post, liga ao teu irmão Dave, parece que ele anda com problemas com drogas. Está dado o recado.

Mais um Ícone esquecido dos anos 70

Este amigo, contemporâneo de Joyce Pontes, é, nada mais, nada menos, do que o pai de Rão Kyao (observem o instrumento), na capa do seu primeiro e único disco - Push Push (Empurra, empurra). Herbiemann Kyao, apesar de homossexual, manteve na época do amor livre, uma relação fortuita com Joyce Pontes, da qual, nasceram os gémeos Dulce e Rão.

Desapareceu de sua casa - II

Capa do primeiro e único disco gravado nos anos 70 por Joyce Pontes, mãe de Dulce Pontes.
A imagem foi gentilmente cedida pelo Inspector Serra, que a encontrou nos arquivos da PJ. Ao que parece Joyce anda a monte. Foi vista pela última vez, envergando os trajes da fotografia e com uma rosa na mão (ainda não havia quéfrôs). Quem souber do seu paradeiro, é favor informar as autoridades (RA ou Serra).

Entretanto, JPP...

Descansa depois de um concerto retumbante, ontem, em Aruil , no Largo da Colectividade. Não vos avisei, porque achei altamente improvável que algum leitor, mesmo dos mais incautos, andasse para os lados de Aruil numa segunda à noite. Sei que preferem ir a Aruil às terças, certo? Mas hoje já não há perigo.

Ladies and Gentlemen, please wellcome the BARBAPAPAS

É com emoção que escrevo, finalmente, este post. Ando há que tempos a tentar lembrar-me do nome destes seres que marcaram a minha infância. Tentei explicar, sem sucesso, a todos os meus amigos da mesma colheita (72), quem eram - uma alegre família de mutantes, em que o irmão mais velho se transformava em escada para o mais pequeno subir o muro, em que a mãe se transformava em cama, se não havia uma por perto e o pai tinha sono. Faltava-me o nome, ninguém os conhecia e meio mundo achava que era uma invenção da minha cabeça.
Ontem, o milagre aconteceu: alguém disse a palavra mágica – BARBAPAPAS! Obrigada Maria. Que saudades.


«There is no problem that can’t be solved by this extraordinary couple ! Thanks to a few adequate shape changes and their brilliant imagination, they can bring to an end even the most difficult of problems, and always in the gentlest manner! They are forever willing to offer their friendship and services; and their good faith is beyond question! All this has not prevented them from become the attentive and tender parents of seven turbulent children: Barbalala, Barbabright, Barbabelle, Barbazoo, Barbalib, Barbabeau and Barbabravo.»

Gostar de Mulheres

Rosario Dawson

Outro melhor título de todos os tempos

Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb

Rua do Conde de Redondo

A grande atracção é óvia - o circo dos travestis. Mas nesta rua (e noutras com comércio idêntico), à volta destas personagens, passam-se coisas estranhíssimas.
Quando lá passarem de noite, reparem como há sempre gente a falar em cabines telefónicas ????? E estou a falar em filas de três quatro pessoas por orelhão... Estão a falar com quem, pergunto eu? Com a família (belo local para ligar a mamãe)? E o telemóvel?? Não há telemóvel?
E os amigos sem dentes, com braços cruzados atrás das costas a olhar embasbacados para as televisões ligadas das lojas de electrodomésticos? Estão a ver o quê? A TV Shop? Não há TV no barraco? Estão a fazer tempo e a ver se ganham coragem para meter conversa com os Sandros Nénés?
É a todos os níveis fassssinante. O Almodôvar tinha aqui pano para mangas, vou-lhe mandar já um mail.

P.S. Em relação àquele outro assunto que tanto nos preocupa (tournée de JPP), hoje está tudo tranquilo, ok? Só amanhã é que o amigo volta ao activo, desta vez, em Vila do Bispo. De qualquer maneira, não espalhem - até calha bem, os algarvios merecem.

Good News

Pessoal, hoje está tudo à vontade para ir para fora cá dentro. JPP está a descansar e não há cá concertos. Bora lá tudo a fazer-se à estrada, sem medos, é aproveitar.

Apelo aos forcados de Montemor

O JPP está-se a aproximar de Lisboa... Mau! Hoje o amigo vai tentar desertificar mais uma terra alentejana - Montemor-o-Novo. Montemor é conhecido (entre outras coisas) pelo seu valente grupo de forcados. Forcados de Montemor, se me estão a ouvir... aviem o gajo enquanto é tempo, PLEASE!! Façam o favor de nos auxiliar com o vosso auxílio, por favor.

Não batam mais no ceguinho

Como se o povo de Câmara de Lobos não fosse já tão desgraçado (um dos mais pobres e esquecidos da 'Madara'), ainda leva com o João Pedro Pais em concerto, amanhã, dia 3 de Setembro. Tomem lá que é para aprenderem! É ouvir e calar.

É só mais este...

Há quem, como eu, acompanhe de modo obsessivo (mas não doentio, ou acham que sim???) a carreira de JPP. E curiosamente, esse alguém, elege para análise (como eu também já o fiz neste blog) o hit 'Um resto de tudo'. Aqui fica a letra comentada:

Desce pela avenida a lua nua
(Estou a descer uma avenida à noite)
Divagando à sorte, dormita nas ruas
(Estou desorientado e com sono. Ao usar ruas em vez de "avenidas" já consigo quase rimar com lua nua)
Faz-se de esquecida, a minha e tua
(Não sei o que acabei de escrever mas pelo menos "tua" também rima com lua nua)
Deixando um rasto, que nos apazigua
(Lua, nua, ruas, tua, apazigua. Boa. Vem aí o refrão!)

Refrão:
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
(Uma contradição fica sempre bem)
Como um barco perdido à deriva no mar
(Grandiosa comparação: "Um ser que odeias mas gostas de amar como um barco perdido à deriva no mar". As outras hipóteses eram "como um pássaro ferido a tentar voar" e "como um bife vendido, num talho do Lumiar")

A vida que levas de novo outra vez
("De novo outra vez", espero que seja suficiente para passar a ideia de repetição)
O mundo que gira sempre a teus pés
(A Terra gira sobre si própria. É um facto. Já Copérnico o afirmava, mas nunca foi Disco de Platina)

Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
(Tu e mais 120 mil que compraram a merda do cd)
A sombra esquecida que te viu partir
(Pá, fica mesmo giro isto de meter sempre um adjectivo estranho à frente dos nomes: palavra amiga, sombra esquecida, noite vadia...)
A noite vadia que queres conhecer
(Abordagem a problemas sociais como a vadiagem e a prostituição)
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
(Mais uma contradição, estou imparável!)
A voz da tua alma que te faz levitar
(Um certo exotismo oriental)
O átrio da escada para tu te sentares
(Não rima muito bem com levitar, damn it!)
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
(Não entendo pá, será que ela não gosta dos meus poemas?)
A tua verdade, mostrando quem és
(O que é a Verdade? Quem somos? Para onde vamos?)

Entra pela vitrina surrealista
(Eu optava pela porta, mas isso sou eu)
Faz malabarismo a ilusionista
(Ou "faz contorcionismo a trapezista")
Ilumina o céu que nos devora
(Estou completamente pedrado)
Já se sente o frio, está na hora de irmos embora
(Devora, hora, embora...)

Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Como um barco perdido à deriva no mar...
(gostava mais do bife no talho do Lumiar, mas o que fazer...)

Melhor do que JPP

Imaginem vocês, que no passado dia 10 de Dezembro de 2004, João Pedro Pais apresentou ao vivo em Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval, o seu novo álbum TUDO BEM com um concerto RFM completamente esgotado. No seu novo concerto, além de estrear os novos temas, João Pedro Pais incluiu também temas mais antigos e, em Sintra ainda chamou Luís Represas da plateia para dois duetos. Infelizmente, só hoje soube desta reunião de talentos. Com sorte, pode ser que se repita - quem sabe até a Dulce Pontes aparece qual tocha humana, da plateia, para cantar a Feiticeira, ãh?
Isso é que era.

Luís

Luís,

corta-me esse cabelo, arranja outros títulos para os teus álbuns (que não denunciem a tua crise de meia idade: 'A hora do lobo'???) e NÃO CANTES MAIS: 'Da próxima vez, não vás, sem deixar destino ou direcção, da próxima vez....', vendo bem, NÃO CANTES MAIS.

Obrigada